1- Questão De Necessidade ROMANCE CONTEMPORÂNEO Série Butler County Brides

Quando Jack Ferris se converteu em pai adotivo à força, necessitou desesperadamente de uma assessora.

Frannie Brooks reunia todos os requisitos.
Tinha um toque especial para cuidar de seu bebê... E dele também.
Antigamente Frannie tinha amado um homem que só tinha procurado nela suas habilidades domésticas e seu conhecimento em lidar com crianças...
E jurou que aquilo não voltaria a acontecer.
Mas, Jack a tinha feito sentir-se pela primeira vez como uma mulher desejável e sensual, embora, como poderia estar segura de que a queria realmente e não simplesmente as suas habilidades maternais?
Tinha um físico fantástico, tal e como tinha feito lhe acreditar Dee.
Seus olhos eram de uma indescritível cor cinza; sua mandíbula, quadrada e bem barbeada, dava-lhe um ar de tenacidade, e castanho claro era a cor de seu cabelo, muito curto pelos lados.
Frannie o observava enquanto passeava para cima e para baixo pelo escritório, falando em seu telefone móvel.
Tinha as costas o suficientemente largas para colocar sobre elas uma bandeja com um serviço inteiro de chá. Pensou que era mais alto que qualquer um de seus irmãos, de largas pernas, cintura estreita e um traseiro... maravilhoso.
Estava a ponto de rir em voz alta.
Nunca teria lhe ocorrido elaborar nem sequer mentalmente uma frase parecida antes de abandonar a casa familiar e trabalhar por uma vida própria.
De repente, ele se voltou e lhe sorriu.
Frannie deixou sua maleta no chão e tomou assento frente ao escritório de Jack Ferris. De fato, não teve outra opção.
Aquele sorriso a tinha deixado sem fôlego, tinha-lhe debilitado os joelhos, acelerado o coração: todos aqueles estúpidos tópicos que sempre tinha ouvido de repente já não lhe pareciam tão estúpidos...
Dee já a tinha advertido: “As mulheres brigam por ele. Literalmente”.
Incrível. Provavelmente cairia deprimida se voltasse a lhe sorrir daquela forma.
—Estará com você dentro de um momento. —disse a Frannie nesse instante a atraente secretária, sorrindo-lhe com simpatia antes de fechar a porta do escritório.
Ele seguia falando ao telefone, com gesto exasperado:
—Já te disse que sinto, Mona. Esse dia tenho uma partida, e já sabe que eu adoraria te levar comigo..