Para ser sincera, terminou com um coração esmigalhado pelo Martelo do Thor (foi tão ruim assim). Ela não perdeu apenas um amor, mas também seus melhores amigos.
Como você sabe, em qualquer término há sempre a divisão de livros e amigos. No caso de Alice, Henrique (que sequer teve a decência de terminar com ela direito, seja por mensagem, e-mail ou o clichê "não é você, sou eu") ficou com seus bens mais preciosos: Lucas, Flávio e Rafael.
Ok, pessoas não são bens, mas aqueles três eram o que Alice tinha de mais precioso... e Henrique ficou com todos, inclusive Rafael – o próprio irmão de Alice!
Felizmente o tempo cura tudo, certo?
Errado! Mesmo depois de seis anos, por mais que o coração de Alice seja enorme (capaz de perdoar até os trolls que postam comentários anônimos em suas redes sociais), ela não consegue perdoá-lo. E nem ele parece querer perdão.
Por isso, quando seus pais se mudam e Alice é forçada a viver com seu irmão (e seus melhores amigos, mais O Outro), ela se vê dividida entre o êxtase de ter suas pessoas favoritas por perto... e o horror de morar sob o mesmo teto que o combustível de seus pesadelos.
Agora Alice tem de aprender a lidar com colegas de trabalho esnobes (que também são seus parentes!), colegas de classe que a odeiam (por causa de seu "não-exatamente-namorado",
Pelo menos existem segundos amores e reconciliações.
Certo?
Certo.
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