terça-feira, 23 de junho de 2020

Marked

Eu a vi através de uma pista de dança lotada. Eu não sabia o que havia nela, mas ela me paralisou, me possuiu.

Eu fiquei instantaneamente obcecado.

Eu tinha que tê-la.

Ela me deixou tocá-la, dançar com ela, mover com ela. Mas isso não foi suficiente.

Eu não sabia o seu nome, mas não a deixaria fugir.

E parecia que o destino tinha planos para nós.

Uma chance de correr no dia seguinte, um mal-entendido, faz com que nossos caminhos se cruzem mais uma vez. Ela podia agir como se fosse indiferente em relação a mim, mas eu vi a verdade. Vi em seus olhos, na maneira como as pupilas se dilatavam, na linguagem corporal.

E quando nos reuníssemos, seria explosivo, consumindo. O que ela não sabia, mas logo descobriria era que eu a tinha marcado, a reivindicado.

E uma vez que eu a lambi… ela era minha.

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