Minha mulher! Muitos haviam disputado a posição dela, outros haviam passado anos tentando me avisar sem sorte. Minha posição e riqueza foram um grande atrativo para alguns, minha aparência, outro. Ela foi a primeira mulher a não se importar.
Foi por isso que eu me apaixonei por ela tão facilmente? Foi o jeito indiferente dela que me atraiu, me atraiu para ela? É a constante preocupação de saber se ela tinha sido assim com ele que mantinha vivo esse ciúme?
Quanto a isso, nunca abriguei ciúmes ou inveja de ninguém na minha vida, nunca precisei. Nasci com tudo o que eu poderia precisar e, desde então, nunca mais desejei nada. O que eu quisesse, peguei.
E depois há Gia, minha mulher. Eu a peguei, mas o amor que ela já teve com seu marido morto ainda me assombra. Não vou parar até que eu o apaguei de sua memória, não importa o que for preciso.
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