Eu queria ser vista.
Havia três coisas que eu sabia sobre Capo Macchiavello:
Ele era lindo.
Ele era recluso.
Ele era considerado um dos animais mais sanguinários de Nova York
E ele me queria como sua esposa. Um acordo simples, sem expectativas. A não ser por uma: nunca ir embora.
Mas a vida nunca é simples. Aos vinte e um anos, eu não tinha pais, emprego e nem um local para morar, e aprenderia da maneira mais difícil que nada era de graça. Até mesmo gentileza vinha com algo a mais.
Capo pode ter sido o único homem a me ver, mas eu tinha feito um voto a mim mesma: nunca dever nada a ninguém. Muito menos ao homem que eu chamava de chefe.
Eu matava para ficar nas sombras.
Mariposa Flores pensou que não devia nada a ninguém, mas ela devia tudo... a mim, ao fantasma que o mundo uma vez chamou de O Príncipe Maquiavélico de Nova York.
Nenhum comentário:
Postar um comentário