Era a primeira noite de sexta-feira que eu tinha livre depois de me tornar pai. Planejava passá-la na companhia do meu conhaque favorito e de uma linda mulher.
Tudo estava indo conforme o planejado.
Até que alguém parecido comigo, porém mais sorridente e simpático, bateu em minha porta e eu decidi abrir.
Após várias tentativas, acabei cedendo à insistência de minha irmã para irmos a uma festa. Não era um cara ligado a elas. Na verdade, detestava todo tipo de barulho que não fossem as gargalhadas e os gritinhos animados da minha filha. Entre corpos suados e uma música irritante, eu a vi.
Cabelo castanho, corpo pequeno, olhos perigosamente sensuais e inocentes na mesma medida. O tipo de mulher capaz de fazer qualquer homem perder a cabeça. Eu perdi a minha quando aceitei a proposta ousada que me fez depois de me contar sua história.
Eu ainda não sabia, mas estava prestes a descobrir que tinha arranjado um tormento para bagunçar a minha vida.
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