Se me perguntassem alguns meses atrás como eu definiria a minha vida, eu diria, sem sombras de dúvidas, que era um eterno plot twist filho da puta que não parava de me surpreender com suas merdas.
Não havia nenhum final feliz para os clichês da minha história, e olha que tive vários: de abandono paterno, sem a redenção arrependida, até o primeiro amor com um bad boy que não passou da fase babaca.
Para piorar meu enredo, de uma jovem escritora sonhadora, precisei virar garota de programa para cuidar da minha irmã dependente química e minha sobrinha com uma doença rara.
A dura realidade do dia a dia foi a única certeza que tive, até Marcus Lobato cruzar o meu caminho: um cliente 20 anos mais velho, que respira trabalho administrando um dos maiores hospitais do país.
Nenhum de nós pretendia se distrair, muito menos se envolver além do sexo, mas, aparentemente, borboletas no estômago existem de verdade e são difíceis de conter.
Será que o clichê de romance proibido tem maior chance de final feliz?
A contragosto, admito que quero viver mais do que um caso secreto com esse CEO.
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