quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Tudo O Que Eu Quiser
Will Drakon BrachmannO que deveria ser uma simples lição, passou a ser desejo, e o desejo se tornou algo a mais, passou a ser posse. Olhar para ela, sentir seu cheiro, escutar seus gemidos, era como um orgasmo profundo sem a necessidade de tocar seu corpo. Perigoso e viciante. E a cada dia a distância entre nós estava diminuindo. No entanto, ela é teimosa feito uma mula e adorável, sim, mesmo sendo insuportável, ela tem algo que me encanta. Não sou o tipo de homem que nega ou foge de sentimentos. Eu a quero, mesmo sabendo que ela está longe de ser uma submissa, talvez nunca seja. Não importa. Eu só preciso que ela compreenda que seu ódio por mim se transformou em algo maior. Quando ela aprender a confiar, ficará mais fácil se entregar. Não tenho pressa, aos poucos sei que virá ao meu encontro. E quando seus lábios vociferarem que sou seu dono e senhor, ela terá tudo o que quiser, inclusive minha total atenção. Ela será unicamente minha, em toda sua essência. Foi por isso que a deixei ir. Precisava vê-la com outros olhos. Olhos de cuidador, de protetor. Eu a quero sem medo, sem ódio, sem desconfiança. Ela só precisa sentir minha falta, sentir a necessidade de minha presença. E ela sentiu. Sentiu até demais. Então chegou a hora de ficar perto, não tão perto, mas o bastante para ela saber que estou lá... à sua disposição. Donna van de Berg Eu não posso simplesmente agir como se nada estivesse acontecendo. Está sendo difícil dormir, acordar, comer, tomar banho, e o pior, escolher minhas roupas para vestir, pois todas às vezes que tento, eu me pergunto se Drakon iria escolhê-la, ou não. É tão natural meu instinto de querer agradá-lo, que chega a ser assustador. Ele conseguiu me dominar, mesmo não estando por perto. Estou completamente perdida, eu o odeio, e ao mesmo tempo... não sei bem o que estou sentindo por ele, mas posso garantir que ele me aquece por dentro em todos os sentidos. Só que agora é tarde demais. O homem poderoso, mandão, viciado em controle e domínio não quer mais nada comigo. Ele me mandou embora. Foi frio, duro, cruel. De nada adiantou eu querer bancar a submissa obediente, dedicada, meiga. Todo o meu esforço foi completamente ignorado. Nem quando eu me humilhei, me rastejei aos seus pés, ele mudou de ideia, até pensei que iria me chutar como se chuta um cachorro sarnento. Contudo, admito, a culpa foi minha, eu flertei com o perigo, subestimei o inimigo e a astúcia de exímio jogador. Eu mereci perder o jogo, na verdade, eu fiz de tudo para perder esse jogo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
*CREDITOS NO LIVRO!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário