Stray Omega

 
A Zona de Quarentena é um lugar perigoso para um ômega perdido. Como uma criança da natureza, eu faço o que preciso para sobreviver.

Forrageando. Catando. Roubando se for preciso.
E o mais importante de tudo, me escondendo.
Sempre que meu cio chega, eu preciso me esconder, bem fundo no subsolo, onde os alfas não podem me sentir. É uma existência solitária, mas é a única que eu já conheci...
Até eu ir e ser pego.
Agora há uma coleira de couro em volta do meu pescoço, e um alfa grande e brutal está segurando a guia.
Três alfas, na verdade.
Os guerreiros selvagens pretendem me domar. Eles vão me fazer seu animal de estimação. Se eu for um bom ômega, ganho comida e água. Talvez até roupas. Se eu desobedecer, sou punido.
Mas a punição é a menor das minhas preocupações.
Meu cio está chegando de novo, e não há nada que eu possa fazer para impedi-lo. Logo estarei perdido nas garras da minha necessidade instintiva de ômega. Meus feromônios encherão o ar, levando os alfas ao frenesi.
E eu sei exatamente o que vai acontecer então...
Os brutos vão me reivindicar. Eles vão me usar das formas mais vergonhosas imagináveis. Eles vão me compartilhar para seu prazer bruto e primitivo.
E eles vão marcar minha carne ômega.
Quando isso acontecer, não haverá como voltar atrás. Eu pertencerei aos alfas, corpo e alma. Seu próprio animal de estimação ômega pessoal para fazer o que quiserem.
Mas, como os alfas logo descobrirão, um ômega perdido não é facilmente domado.