ACORDO DE CORAÇÕES

 Um acordo, dois corações.

Um acordo perfeito era o que Seraphine e Kenneth perseguiam como solução imediata para seus problemas quando aceitaram se submeter a um casamento arranjado. No entanto, não tinham considerado nesse ajuste que os corações poderiam ser colocados à prova.
Seraphine Aguillard não pensou duas vezes quando decidiu se casar com um aristocrata inglês na intenção de salvar o irmão da perseguição de agiotas cruéis que ameaçavam lhe tirar a vida caso não pagasse as dívidas que acumulou ao longo dos anos. O desespero a fez aceitar um acordo incomum por envolver uma criança que precisava de uma mãe para crescer sob o amparo de uma família legítima e que a faria se mudar da França para a Inglaterra.
Kenneth Dufford, o Duque de Hawkins, encontrou na ideia do casamento a solução para que pudesse oferecer um lar à filha pequena, e para isso se dispôs a encontrar uma noiva que não se importasse de viver presa a um casamento sem amor.
As vantagens do acordo foram promissoras para ambos, ao menos até o momento em que os corações foram expostos às surpresas que os interlúdios de paixão lhes reservavam, fazendo-os reconsiderar o que realmente queriam para suas vidas.